Chance having been defined as “the encounter of an external causality and an internal finality,” we have to ascertain whether a certain kind of “encounter” – in this case the essential one, that is, by definition the most subjectivized one of all – can be considered under the angle of chance without our immediately seeming to be the question. in L’Amour Fou, by Andre Bréton
© Georges Hugnet, Portrait automatique de l’automate d’Albert-le-Grand [Automatic Portrait of the Automaton of Albertus Magnus], 1938
© Georges Hugnet, Initiation préliminaire aux arcanes de la forêt (First Initiation to the …, 1936
© Georges Hugnet, Untitled (Suite of Collages), n.d.
Era nosso propósito situar o debate a um nível sensivelmente mais elevado, ou seja, em suma, no ponto fulcral daquela hesitação que nos assalta o espírito ao pretendermos definir o que será o «acaso». Haviamos previamente estudado a evolução, assaz lenta, de tal conceito, ate aos nossos dias, e assim partíramos – da ideia antiga que o encarava como uma «causa acidental de efeitos excepcionais ou acessórios, revestindo a aparência da finalidade» (Aristóteles), passáramos depois a ideia de um «acontecimento provocado pela combinação ou o encontro de fenómenos pertencentes a series independentes na ordem da causalidade» (Cournot), ideia de um «acontecimento rigorosamente determinado, de tal modo, porem, que uma dissemelhança extremamente pequena nas suas causas redundaria numa diferença considerável, no domínio dos factos» (Poincare), até chegarmos a concepção dos materialistas modernos, segundo a qual o acaso seria a forma da necessidade exterior se manifestar, ao abrir caminho através do inconsciente humano (isto para tentar interpretar e conciliar, com uma certa audácia, o pensamento de Engels e de Freud, sobre este assunto).in L’Amour Fou, by Andre Bréton
© Georges Hugnet, Le Pyrodon Glaciare [The Pyrodonic Iceling], from the series La Vie Amoureuse des Spumifères [The Love life of the Spumifers], 1947-48
© Georges Hugnet, La Bisquelle Rieuse [The Laughing Duowatt], from the series La Vie amoureuse des Spumifères [The Love Life of the Spumifers], 1947-48
© Georges Hugnet, La Mailloche Dorée [The Golden Meshlican], from the series La Vie Amoureuse des Spumifères [The Love Life of the Spumifers], 1947-48